Lúcifer e a conspiração de arcanjos – PENÚLTIMA PARTE

Vide parte 15


 

OVELHAS SERVIS DE CORPO E ALMA?

 

Andando pela Terra, havia um babaca dizendo que Deus existia porque era perfeito e, porque perfeito, deveria, necessariamente, existir, como se a perfeição não pudesse estar limitada a uma abstração. Coitado, como uma perfeição poderia criar um universo tão disforme, com planetas estéreis, doenças, falhas geológicas e meteoros espalhados aleatoriamente pelo sistema solar? A vida era uma exceção e a todo momento era convidada a se defender por meio de mutações e adaptações. Pressupunha bilhões de anos para florescer de forma complexa e, no que diz respeito à vida inteligente, pressupunha estar ciente da própria existência, sem contar que a vida passou por seis extinções em massa só na Terra”.

 

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Quais seriam as seis extinções?”, pensou curioso o necromante. Precisava ler aquele livro, pois de fato alguma coisa ele ensinava. Com certeza estudaria.

 

Esse povo terráqueo sofre de geocentrismo psicológico, não é possível! Por que eu, Lúcifer, teria um filho na Terra com uma humana? Já não me basta a Lilith para ferrar com minha vida? Não gosto de mulheres, prefiro os anjos femininos, como Klepoth, Ragueb, Dina ou Dana. São muito mais belas, sábias e poderosas. E anticristo é uma piada de mau gosto! Por que eu precisaria de uma humana para descer à Terra e conquistar um monte de ignorantes só para fazer maldades com eles, gratuitamente, sem ganhar nada em troca com esse sadismo? O que eu ganharia com isso? Não sou sádico, oras! Fizeram um paralelo com aquela história boba de filho de Deus e de uma mulher virgem. Como uma mulher virgem pode dar à luz a alguém naquele estado medíocre da biomedicina?! Eles realmente acham que os serafins precisam de um receptáculo humano para dar origem a um almofadinha como Lecabel? Se eu quiser eu acabo com toda a superfície daquele planeta sozinho! Por que não estudam astronomia para perceberem o tamanho de sua insignificância perto da grandeza do Universo? A Terra é menos do que um grão de areia no Universo! Por que precisam tanto de um ser motivador, que os console, que fiscalize seus deslizes, seus pensamentos, puna suas puladas de cercas e dê tudo mastigadinho o que precisam saber? Eles acham que o Deus deles não tem nada melhor para fazer?! Um povinho desse não precisa mesmo do fruto da sabedoria? É foda! Acharam ruim ter sabedoria! É o fim da picada! Falta do que fazer! Não sou dado a dizer palavrões, pois minha mãe me deu educação, mas puta que o pariu! Espero que encontrem logo o poder da literatura, da ciência e da globalização. Precisam ocupar a mente e evoluírem antes que pereçam. Acho que nem vão passar pelo grande filtro desse jeito”.

 

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Todos são ateus no Paraíso, de ditadores a estadistas, de homossexuais a heterossexuais. Celestiais ajudam celestiais”.

 

Como os cangurus foram salvos por Noé? Eles cruzaram o oceano a nado e atravessaram o continente pulando? Kkkkkk E qual o tamanho da barca para comportar milhões de espécies de animais? E o que os carnívoros comiam? Kkkkk

 

Disse um padre com cara de leitão sobre a teoria da evolução das espécies: Deus nos fez a sua imagem e semelhança, por isso não podemos ser reduzidos à condição de animais”.

 

Ensinei a um velho na Terra chamado Epicuro o seguinte dilema:

 

O mal existe? Sim, evidentemente. Deus sabe que o mal existe? Se não sabe, ele não é onisciente. Se sim, Deus pode acabar com o mal? Se não pode, ele não é onipresente. Se sim, Deus quer acabar com o mal? Se não quer, então ele não é bom. Se quer, então por que o mal existe? Se a resposta for o livre-arbítrio, Deus poderia ter criado um universo com livre-arbítrio e sem o mal? Se não, ele não é onipotente. Se sim, ele não é bom. Voltando à questão sobre por que o mal existe, se for por causa de Satã, Deus, sendo onipotente e bondoso, teria destruído o Coisa ruim, mas se for por causa de uma provação, sendo ele onisciente, já sabe o resultado do teste e não precisa nos testar.

 

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Ao final do ensinamento, Epicuro disse: é mesmo, nunca havia pensado nisso. Obrigado!”.

 

Quando eu derrubar aquele filho da puta do poder, irei acabar com os principados! Cabide de emprego! Chega dessa política ridícula, cara e ineficiente de sussurrar nos ouvidos dos governantes terrenos! É hipócrita! Precisamos tomar as rédeas da situação. Intervenção direta na Humanidade. Já que os seres humanos são os alimentos mais nutritivos, porque podem ser racionais, embora a maioria dos humanos não dê importância para esse dom, e como querem ser ovelhas servis de um pastor, pretendo dar a eles o querem. Criarei fazendas de humanos na Terra e uma indústria alimentícia a ela associada. Nascerão para morrerem por nós, celestiais. Procuraremos os melhores genes para a reprodução, garantido as melhores almas. Dessa forma, podemos controlar de forma eficaz a quantidade e a qualidade das almas que entram no Paraíso. Não haverá perigo de contaminação, de desabastecimento e de excesso de oferta. E dane-se o que os ambientalistas e defensores dos seres humanos irão dizer. Será perfeito. Quanto à Terra, procuraremos oferecê-la a outra raça. Vamos procurar pelo universo. Talvez façam um bom uso dela”.

 

Lendo esse último trecho, o necromante percebeu que se a guerra se arrastasse por muito tempo, a demanda de almas de ambos os lados em conflito seria muito grande e, como consequência, os seres humanos, em razão do risco de extinção e desabastecimento, seriam presos e tratados como ovelhas concretamente, não mediante ardis como a Igreja fazia. Seriam obrigados a se reproduzirem e engordarem. Logo, fazendas de humanos seriam criadas para abastecimento. Pensando na genialidade e crueldade desse plano, o necromante lembrou que seus pais sequer serviriam para fins reprodutivos. Estavam condenados em qualquer cenário.

 

Voltando das reflexões, percebeu que seu poder havia aumentado, o que trouxe mais infelicidade para sua alma. Agora conseguia sentir na própria pele e com nitidez a dor e a aflição de milhares de pessoas que estavam morrendo. Percebia que cada vez mais corpos estavam à sua disposição. Poderia formar um vasto exército, mas isso era triste. Não era um tirano e nem queria ser. Era capaz de ver as memórias das pessoas que tombavam, podia saber seus nomes e conhecer seus sonhos, desejos e segredos mais íntimos. Notou que havia muitos gays que temiam declarar para a sociedade qual era de fato sua orientação sexual, havia mulheres inteligentes de mãos atadas pelo patriarcado imposto pela Igreja e dependentes de homens burros e bêbados, havia pessoas, inclusive na Igreja, que não acreditavam nela e em Deus, mas que temiam ser mortas se resolvessem revelar o que realmente pensavam.

 

Tudo isso era terrível! Se continuasse a ler o livro, onde chegaria? Era um poder macabro e do qual queria se livrar, mas, por outro lado, o livro o atraía; tentava-o. Estava difícil lutar contra a vontade de continuar a ler aquelas páginas, pois queria mais conhecimento. Havia, no livro, inúmeras equações e fórmulas químicas que poderiam ajudar o desenvolvimento da humanidade. Entretanto, continuar a ler, faria com que captasse, com cada vez mais intensidade e precisão, o terror imposto pela morte de filhos na frente de pais e o pouco valor dado à vida pelos humanos aliados de anjos e demônios, aquele bem tão inestimável que a natureza gerou. Sentiu que precisava passar aquele conhecimento para seus pares, assim como Klepoth fazia, até porque para os discípulos não haveria aquele terrível efeito.

 

Assim que tomar o poder de Metatron, invadirei outras dimensões e promoverei um estado permanente de guerra em meu nome, o futuro Deus”.

 

É uma briga pessoal entre eu e ele, nada além disso”.

 

O orgulho de duas criaturas com poderes praticamente ilimitados era tão pernicioso quanto a divisão que as religiões despropositadamente promoviam na Terra”, lamentou-se o necromante ao ler esse último trecho. “O orgulho não trazia ganho algum, a não ser o arrependimento pela perda de momentos felizes”.

 

O COMEÇO DO FIM

 

OS SINAIS! – Gritou Jofiel potente e repentinamente. – Marchemos para o Lago de Fogo. – Bradou ansioso.

 

Imediatamente, o necromante viu que a água do riacho se converteu em sangue e enxames de rãs, mosquitos e gafanhotos povoaram o horizonte próximo. O céu, por seu turno, escureceu-se brevemente. Aqueles eram os sinais pelos quais ansiavam os arcanjos.

 

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O rebuliço no acampamento foi grande e uma onda de ansiedade e preocupação tomou conta de todos aqueles anjos rebeldes. Próximo dali, incontinenti, foi aberta uma passagem secreta e estreita que somente os conspiradores conheciam e que os levaria direto para uma das praias do Lago de Fogo. As tropas já se preparavam para entrarem no Inferno, formando uma fila indiana, quando um fato chamou a atenção de todos: Rafael chegou carregando Uriel. Estava desesperado, pois a vida de Uriel pendia por um fio.

 

Jofiel e Ezequiel vieram rapidamente ao encontro de Rafael, entretanto Gabriel, não acreditando no que via, gritou inflamado:

 

Maldição! Fomos descobertos! – E apontou para o céu. Milhares de demônios, comandados por Asmodeus e Lilith, surgiram destruindo todas as pragas enviadas como sinal. Seguiam Rafael desde o Inferno.

 

Perdoem-me. – Suplicou Rafael a Jofiel e Ezequiel, certo de que não poderiam sobreviver àquilo.

 

Sem perder tempo, os demônios atacaram os rebeldes à distância, impiedosamente. Raios e lanças caíram sobre todo o acampamento. Muitos tombaram, principalmente os poucos humanos que ali estavam. Logo, os demônios chegariam para a luta corpo a corpo.

 

Em meio ao fogo cruzado e às risadas de Lilith, que ecoavam pelo assentamento tirando a atenção dos seres masculinos, Ezequiel disse a Rafael:

 

Um por todos, todos por um. – Dirigiu-se ao amigo e gritou para seu batalhão. – Atacar!

 

Rafael se encheu de fúria e coragem e sacou a “A Salvação Final” de Uriel e a “Panaceia Universal”, então gritou tresloucado:

 

Um por todos, todos por um! – E se lançou contra o enxame de demônios. Destruiria Asmodeus e sua espada, a terrível “Degoladora tresloucada”.

 

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Gabriel! Vá embora. Leve o necromante e cumpra nossa missão. Ele está muito poderoso, mais do que poderíamos imaginar. Servirá ao propósito. Nós iremos logo depois. – Gritou Jofiel, brandido a “Conhecimento é poder”, certo de que não iriam a lugar nenhum. A força surpresa planejada pelos conspiradores, constituída pelos arcanjos e suas tropas, estava comprometida, pois a “Fogo violeta”, a “Panaceia Universal”, a “Salvadora” e a “Conhecimento é poder”, além de outras espadas pertencentes aos anjos-soldados, deveriam dar cabo de Asmodeus e Lilith, que estava usando uma roupa de látex preto, colada ao corpo, e uma máscara de festa de gala, igualmente preta. Também portava um pequeno chicote, o terrível “Femdom”.

 

Gabriel imediatamente entrou no Inferno, empunhando a “Uma mensagem para ti” e levou o necromante com ele. Esmeralda os seguiu, pois assim que viu a horda demoníaca correu para junto de seu companheiro. Não queria e não podia ficar longe dele. Os anjos encobriram a fuga e foram para a luta, pois aquele regimento não fugia de batalha alguma. Hermes e Al Gore fugiram, gritando para que os humanos que sobreviveram ao primeiro ataque se dirigissem às florestas, onde o druida poderia oferecer alguma proteção.

 

Jofiel, em meio ao caos, determinou que a passagem para o Inferno fosse destruída assim que viu os três amigos passarem por ela, de modo que os atacantes não pudessem ir, imediatamente, atrás dos fugitivos, caso derrotassem a tropa angelical. Ragueb e seus anjos-soldados cumpriram a ordem.

 

Boa sorte! – Desejou-lhes.

 

NO INFERNO (IV)

 

O inferno estava diferente desde a primeira e única vez em que o necromante e Esmeralda nele estiveram, apesar de se passarem poucas horas. O local pulsava e se via no horizonte distante, de acordo com a visão privilegiada de Gabriel, a ação dos demônios naquele meio ambiente, marchando, construindo fortalezas e cultivando suas almas. O próprio necromante sentia o substancial aumento de almas aterrorizadas naquele lugar. Esmeralda e seu parceiro concluíram que, na verdade, o Inferno não era um lugar sem Deus, como os cristãos mais razoáveis diziam quando questionados sobre a razão e finalidade daquele local, mas uma região sem a infraestrutura do Paraíso. Bastava ser habitado e cuidado para que o Inferno se tornasse uma localidade, senão agradável, ao menos propícia ao desenvolvimento saudável da vida.

 

Próximos ao Lago de Fogo, depois de um voo curto, à baixa altitude, sob os braços do arcanjo, e do subsequente pouso, o necromante perguntou a Gabriel:

 

– E agora?

 

Silêncio, ignorante. Aja apenas quando eu mandar. Venha! Precisamos saber onde será o encontro.

 

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– Encontro?

 

– Olha! Precisamos saber qual é o plano, seu estúpido! – Revoltou-se Esmeralda.

 

Silêncio, maldita! Por causa de ti, perdemos Samuel. – Vociferou o arcanjo que precisava culpar alguém. – Não era para tu estar aqui. Poderíamos estar com outros arcanjos aqui ou com anjos. Tu não és útil.

 

O necromante, então, levantou-se e disse sem muita convicção e sem saber o que fazer:

 

– Vou jogar o livro no Lago de Fogo. – Estava cansado de tudo aquilo.

 

Não, estúpido! Leia-o. Não pare de lê-lo, eles estão chegando. – Ordenou peremptoriamente.

 

– Mas o que devo ler? As antigas anotações ou as mais recentes? – Perguntou irônico. Começou a não tolerar mais as atitudes de Gabriel, assim como Esmeralda. Entendia que ele havia acabado de perder um filho, mas ninguém ali merecia ser humilhado. Via nos olhos do arcanjo o desejo incontido de vingança e os pesadelos que o acompanhavam desde o dia em que soube do destino fatal do pequeno anjo. O necromante precisava de algum modo trazer Gabriel de volta de seu tormento. O arcanjo precisava de um amigo, mas perdera Samuel, Miguel, Jofiel, Ezequiel, Rafael e Uriel.

 

Leia tudo, do começo ao fim, como você devia ter feito há muito tempo, repetidas vezes. Teremos pouco tempo aqui. Não dá para ficar escolhendo o que nos é conveniente ou não, como se fosse a Bíblia.

 

Esmeralda queria esfolar aquele arcanjo atrevido, mas não o fez, porque esperava que tudo se resolvesse em breve, assim não precisaria olhar para aquele celestial amargurado nunca mais. Fraco. Ninguém ali tinha culpa por sua perda.

 

Irei verificar a área. Volto em breve. Façam silêncio e não saiam daqui enquanto eu não voltar! – E Gabriel partiu.

 

– Ele vai voltar a ser bom. – Disse peremptoriamente o necromante para Esmeralda, antes que ela começasse a matraquear. Percebeu que com ela deveria ser firme às vezes. Além disso, apesar de tudo, Gabriel ainda estava com eles, o que deveria ser considerado.

 

Momentos depois, enquanto Esmeralda se controlava para não ter um ataque histérico e enquanto o necromante tentava se concentrar na leitura daquele livro, uma voz familiar ressoou:

 

Eu sei o que está acontecendo. – A voz era fina e alegre.

 

– Penélope! – O necromante correu em direção a ela. E ambos se abraçaram felizes. Apesar de poucas horas terem se passando desde a última vez que se viram, estavam com saudades e preocupados um com o outro, pois muita coisa havia acontecido e muito estresse foi gerado.

 

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– Cadê seu pai? – Perguntou preocupado o necromante, lembrando-se imediatamente da ferocidade do arcanjo.

 

Penélope se fez de desentendida e explicou superficialmente.

 

Eu vim te salvar. Ouvi ele e mamãe conversarem à noite e depois fugi. Sei qual é o plano.

 

– Qual é o plano? – Questionou Esmeralda impaciente.

 

Penélope ficou em silêncio.

 

Vamos embora, antes que Gabriel volte. – Sugeriu Penélope, ignorando a mulher.

 

– Por quê? – Perguntou Esmeralda irritada.

 

Porque não gosto dele. – E entortou os lábios. Não houve objeções.

 

Todos se esgueiraram em meio a rochas e à beira do Lago de Fogo até chegarem em uma praia onde a lava era mais quente do que a do restante do lago. Durante o longo caminho, o necromante pensava em Miguel e em Gabriel atrás dele furiosos. Diria que foi sequestrado por seu anjo da guarda? Será que seria levado a sério? Alheio ao terror que a imagem dos arcanjos lhe causava, tinha ciência de que algo de ruim teria que fazer.

 

Abaixem-se. – Sugeriu Penélope. – Tudo acontecerá ali. – Determinou orgulhosa indicando uma praia próxima. Era vantajoso ser a filha de um arcanjo, pois o acesso a informações privilegiadas estava garantido.

 

– Qual é o plano? – Insistiu Esmeralda impaciente. A beldade se perguntava se o problema estava nela ou com o pessoal “de cima”. Seriam todos mal-educados?

 

Penélope olhou para a mulher com seus olhões meigos de criança e ficou a pensar se deveria responder algo para aquela metida. Ela não era importante e nem deveria estar ali. Disse o anjo com um certo desdém:

 

Silêncio. O Trevinhas saberá no momento adequado.

 

Esmeralda não acreditava no que ouvia. “Quem ela acha que é? Atrevida! Pirralha! Moleca!

 

O anjo, então, encolheu-se. Um medo repentino tomou conta de Penélope, embora, como percebeu Lúcifer em seu olhar, não tolhesse a coragem de ali estar e, de alguma forma, ajudar seu amigo. O necromante viu pelos olhos amendoados do anjo que ela queria ajudar, ao mesmo tempo que não queria se expor. Estava ficando corajosa e havia assimilado muito rápido as últimas experiências. A pequena criatura, que suava frio, apontou para o horizonte próximo e Esmeralda e Lúcifer viram que coisas extraordinárias aconteciam e iriam acontecer.

 

Lúcifer, o grande líder demoníaco, havia acabado de pousar e estava banhando a “666” nas lavas do Lago de Fogo. Queria torná-la mais poderosa para que pudesse rivalizar com “O Poder das Sete Estrelas” de Metatron. O querubim caído era escoltado por alguns poderosos demônios.

 

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CONTINUA….

 

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